Mantra da semana: libertação - Coluna Saúde Mental por Magda Pinke

Este mantra, expressa uma filosofia de vida que se relaciona com a ideia de gula e o desejo insaciável por mais, seja na alimentação, sentimentos, relacionamentos ou bens materiais.



A primeira parte do mantra, enfatiza a importância da gratidão. Reconhecer e valorizar o que já temos é uma prática poderosa. Muitas vezes, nos concentramos no que falta em nossas vidas, alimentando a gula do querer mais, sem perceber as bênçãos e recursos que já estão à nossa disposição. A gratidão nos ajuda a valorizar o presente e a encontrar alegria no que temos.

A segunda parte do mantra, destaca a transformação da gula, que está ligada ao desejo insaciável, em aceitação. Quando aprendemos a aceitar o que já possuímos, paramos de ansiar por mais e mais, o que pode levar ao egoísmo e à insatisfação constante. A aceitação nos permite encontrar contentamento no momento presente e reduz a tensão criada pelo desejo excessivo.

A terceira parte, salienta como a gula frequentemente está associada ao egoísmo, à busca desenfreada por nossos próprios interesses e desejos, negligenciando o bem-estar dos outros. Libertar-se desse egoísmo nos permite experimentar satisfação genuína, não apenas em relação às nossas próprias necessidades, mas também ao compartilhar e cuidar dos outros.

A última parte, realça a ideia de que a verdadeira satisfação e plenitude são encontradas na simplicidade e na conexão com o coração. Quando deixamos de lado a gula do querer sempre mais, nos abrimos para a beleza e a riqueza das coisas simples da vida e cultivamos relacionamentos mais profundos e significativos. A plenitude do coração, nesse contexto, refere-se a uma sensação de contentamento, harmonia e paz interior.

Esse mantra nos convida a refletir sobre nossos desejos e a cultivar a gratidão, a aceitação, a generosidade e a simplicidade como uma forma de encontrar satisfação e plenitude genuínas na vida. Ele oferece um guia para superar a gula, seja ela ligada à alimentação, aos sentimentos, às relações interpessoais ou ao consumo desenfreado, promovendo uma vida mais equilibrada e significativa.