Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Priscilla

Priscilla

Filme biografia, de uma personalidade conhecida, falando sobre a vida dela com outra grande personalidade, e ainda mais sendo direção de Sofia Coppola? Impossível eu não querer assistir assim que estreasse. rs

O argumento tem por base o livro “Elvis e Eu”, escrito em 1985, por Priscilla e Sandra Harmon (e que deu já origem à minissérie homônima realizada em 1988).

Tal como a minissérie e o livro, o filme segue o ponto de vista de Priscilla após conhecer o cantor na Alemanha Ocidental, ela com apenas 14 anos, ele com mais dez e já uma superestrela da música. Acompanhamos as dificuldades vividas durante todos os anos de relacionamento, com Elvis a revelar uma faceta mais sombria e instável, até a separação final em 1972 (o divórcio oficial ocorreu um ano depois), cinco anos antes de Elvis morrer, com apenas 42 anos.

Apesar de gostar de vários dos filmes que Sofia dirigiu, este deixou um tanto a desejar. Não que seja um filme ruim, mas é MUITO parado, monótono, e com sensação de “faltar algo”. Bom para conhecer a história do casal, mas ruim ficar sabendo que Elvis era bem machista e folgado. A trilha do filme, sim, mantém a qualidade dos filmes da diretora. Sugiro esperar estrear em algum streaming.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Dune: Part Two (título no Brasil: “Duna: Parte Dois”)

Dune: Part Two (título no Brasil: “Duna: Parte Dois”)

Lembro de ter achado a primeira parte muito boa, mas minha memória não permite lembrar de muita coisa. Então, esta semana eu revi o filme para ir com a história mais fresca na cabeça rs (realmente, lembrava de alguns poucos pontos importantes).

Nesta segunda parte, voltamos a seguir Paul (Timothée Chalamet), dado como morto pelos seus inimigos, quando se junta aos Fremen, um grupo de nativos capazes de sobreviver no deserto e aos gigantescos vermes de areia. Paul, que continua a ter visões e sonhos proféticos, vai adotar o nome Muad'Dib e começar um duro treino para se vingar dos conspiradores que mataram o seu pai e destruíram tudo aquilo que conhecia. Com a ajuda de Stilgar (Javier Bardem) e de Chani (Zendaya), por quem está apaixonado, Paul Atreides se torna o líder da rebelião que vai enfrentar corajosamente os Harkonnen​.​

O filme é muito grandioso, muito bem feito e um tanto longo, mas confesso que achei que foi uma grande enrolação para o final. Creio que, como o “Dune” de 1984, poderia ter sido feito um filme só. Mas nada que desagrade quem gostou o anterior.


Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Das Lehrerzimmer (título no Brasil: “A Sala dos Professores”)

Das Lehrerzimmer (título no Brasil: “A Sala dos Professores”)

Vi o trailer deste e achei bem interessante, apesar de achar que não tinha, aparentemente, muito enredo. Por ser um filme alemão, e eu desconhecer o diretor e atores, fiquei curioso para ver o que ía acontecer.

Idealista e com um apurado sentido de justiça, Carla Nowak começa o ano como professora de Educação Física e Matemática numa nova escola secundária. Tudo parece correr bem, até se deparar com uma onda de furtos na sala dos professores.

Quando um estudante turco é acusado do roubo pelo simples fato de ter sido encontrado dinheiro na sua mochila, a professora Carla resolve não se deixar influenciar pelo preconceito e encontrar provas concretas. Mas à medida que se depara com algumas pistas, é confrontada com uma série de situações que trarão consequências terríveis para si e para toda a comunidade escolar.

O filme é bom, enredo muito interessante e as atuações excelentes. O filme se passa inteiramente na escola, e mesmo assim, muito acontece. Sem dar spoiler, o que fiquei um pouco “frustrado”, é que um caso ocorrido não teve um final. Ficou ‘a entender’, mas não concluiu (o que eu não gosto quando acontece em filmes). Ainda assim, se tiver a chance, veja.

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Iron Claw (título no Brasil: “Garra de Ferro”)

The Iron Claw (título no Brasil: “Garra de Ferro”)

Mais um filme que nada sabia, apenas tinha visto o trailer e algumas fotos na internet do Zac Efron super musculoso. Não tava muito animado em assistir, mas essa semana, estava sem melhores estreias, então encarei rs

Depois do seu sucesso na NWA (National Wrestling Alliance) durante as décadas de 1950/60, Fritz Von Erich (nascido Jack Barton Adkisson, em 1929) tornou-se treinador de Kevin, David, Kerry e Mike, quatro dos seus cinco filhos. 

Mas a sua personalidade dominadora e exigente criou uma enorme pressão sobre os rapazes, incentivando a competição entre eles sem nunca lhes dar margem para falhas, resultando em vários triunfos, mas também numa grande tragédia familiar. 

O filme é interessante por ser baseado em fatos reais, mas acho que faz mais sentido pra americanos e/ou fãs de “luta livre”. É um pouquinho longo demais, mas não chega a ser chato, apenas irrelevante pra quem não conhece o histórico das personagens. A atuações estão muitíssimo boas!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.



Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Holdovers (título no Brasil: “Os Rejeitados”)

The Holdovers (título no Brasil: “Os Rejeitados”)

Assisti ao trailer e achei engraçado o estilo antigo (o filme se passa nos anos 1970 mas o trailer é propositadamente como eram os trailers na década de 70/80), mas no geral, não achei que o filme fosse lá essas coisas (pré-conceito meu rs), mesmo eu sendo fã do Paul Giamatti. Mas com tantas indicações ao Oscar, impossível não ir assistir!

Nova Inglaterra, dezembro de 1970. Austero, rabugento e muito desiludido com o mundo, o professor Paul Hunham (Paul Giamatti) é desconsiderado por todos, sejam eles seus alunos, colegas ou funcionários do conceituado Barton Academy, o colégio interno onde leciona há anos. 

Dada a sua baixa popularidade, e como não tem família com quem passar a época natalícia, é selecionado pelo diretor para ficar na escola para supervisionar Angus (Dominic Sessa), um adolescente muito indisciplinado que não tem ninguém que o espere em casa.

Com a ajuda e o exemplo da generosa Mary, a responsável pelo refeitório da escola, que tenta lidar o melhor que pode com a morte do filho, Paul e Angus vão tentando encontrar formas de abandonarem as hostilidades e de se reconciliarem um com o outro.

Nessas duas semanas de Natal os três vão partilhar experiências e formar uma aliança tão inesperada quanto profunda, que em muito se assemelha à família que cada um deles deseja… e de que tanto precisa. 

Ainda bem que fui assistir! O filme é muito bom!!! O enredo, as atuações, o estilo antigo... valeu cada minuto! Pena que não deve levar a estatueta de melhor filme, mas é um dos que mais gostei até agora (ainda é fevereiro, mas... rs). Assistam!!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: La Sociedad de la Nieve (título no Brasil: “A Sociedade da Neve”) e Bob Marley: One Love (título no Brasil: “Bob Marley: One Love”)

La Sociedad de la Nieve (título no Brasil: “A Sociedade da Neve”)

Esse caso é daqueles que o mundo ouviu falar. Tragédias que ficam marcadas. Nesse caso, uma tragédia que teve alguns sobreviventes. Como eu nem nascido era na época, sempre ouvi falar a respeito, mas nunca fui atrás para saber maiores detalhes. Quando vi que tinha na Netflix, filme sobre fatos reais que tanto gosto, e que ainda por cima, está concorrendo ao Oscar, não tive dúvidas!


A 13 de outubro de 1972, o Voo Força Aérea Uruguaia 571 transportava uma equipe de rugby para um jogo no Chile quando o piloto perdeu o controle do avião. Parte da máquina se desfez no embate com uma montanha da cordilheira andina, e outra acabou por se imobilizar no meio da neve.

Dos 45 passageiros a bordo, apenas 29 sobreviveram àquele primeiro momento. Os que restaram se agarram à esperança da chegada de uma equipe de resgate. Contudo, os dias foram passando sem que a ajuda chegasse e, apesar do racionamento rigoroso, a reserva de alimentos foi-se esgotando. 

Desesperados, perceberam que apenas lhes restava uma forma de se manterem vivos: alimentarem-se de carne humana. A opção pelo canibalismo gerou sérias discussões, tornando-se ainda mais perturbante pelo fato de a maioria deles ter uma relação de grande proximidade com os que morreram.

Filme muitíssimo bem feito! São 2h20 mas não fica parecendo que é tão longo. Deu para ter uma idéia real do que se passaram naqueles mais de 2 meses, com aquelas pessoas. Filme forte, tenso e emocionante! Recomendo fortemente!!


Bob Marley: One Love (título no Brasil: “Bob Marley: One Love”)

Quando eu era mais novo, e passava férias na praia, eu ouvia muito Bob Marley. Hoje em dia, raramente, apesar de gostar muito da voz dele e de muitas de suas músicas. Então, quando soube desse filme, impossível não querer assistir!

Com mais de 75 milhões de discos vendidos em todo o mundo, Robert Nesta Marley nasceu a 6 de fevereiro de 1945 em St. Ann’s Parish, Jamaica. De origens humildes, viveu uma infância atribulada e passou a adolescência em Trenchtown, um bairro pobre localizado nos subúrbios de Kingston que é hoje considerado o local do nascimento do rocksteady e do reggae (hoje Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela UNESCO). 

Em Dezembro de 1976, durante uma campanha eleitoral na Jamaica marcada por inúmeros incidentes, Marley, a sua mulher e o seu agente Don Taylor foram atacados em casa do cantor por homens armados com intenção de os assassinar. Apesar dos ferimentos, graves no caso de Taylor, os três sobrevivem. Depois disso, Marley se exila em Londres, onde se mantém por algum tempo.

Símbolo de liberdade, Bob Marley foi também uma das caras mais conhecidas do movimento espiritual rastafari, defendendo a paz e condenando a repressão e as injustiças sociais.

Eu achava que o filme seria uma biografia da vida toda de Bob, mas na verdade é mais desta época pré “Exodus”, na época do tal atentado que ele foi vítima, com alguns flashbacks da infância e adolescência. E achei que o filme ficava um tempo a mais nas músicas, talvez para “aumentar o tempo” do filme. É interessante, mas esperava outra coisa. E as atuações estão excelentes!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.