Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Back To Black

Back To Black

Depois de ausente dos cinemas, tinham algumas opções para assistir, e optei pela que tinha estreado mais cedo. Nunca fui fã de Amy (simplesmente por não ser muito o meu estilo musical, mas acho a voz dela incrível e as músicas bem agradáveis), mas uma biografia sempre me atrai. Logo, não pude deixar de ver.

Nascida em setembro de 1983, em Londres, no seio de uma família ligada ao jazz, desde muito jovem que Amy Winehouse demonstrou um enorme talento. Multi-instrumentista, com a sua voz única e estilo musical que combina soul, jazz e R.B., Winehouse alcançou cedo fama internacional. Mas, apesar de seu enorme talento e reconhecimento da crítica e dos fãs, ela se debateu longamente com problemas com drogas e álcool. 

Apesar da sua morte prematura, no dia 23 de julho de 2011 devido a uma intoxicação alcoólica, Amy deixou uma marca na música contemporânea, especialmente com o seu segundo e último álbum, "Back to Black" (2006), que lhe valeu seis prémios Grammy e se transformou num dos maiores sucessos de vendas da década de 2000 — e que dá agora nome a esta “biopic”.

Enredo bem feito, desde o início da carreira até seus grandes sucessos, e alguns casos pessoais, sem enrolação e muitíssimo bem representado. Só achei que não precisava aparecer umas partes cantadas tão longas. Todos já conhecemos as músicas. Rs Mas vale muito assistir!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Miller’s Girl

Miller’s Girl

Mais um caso de filme que assisti ao trailer e achei que poderia ser interessante. Os atores principais, são conhecidos e me simpatizo com eles (Jenna Ortega, que está “na moda”: a Wandinha da série ‘Wednesday’). 

Jonathan Miller é um escritor que dá aulas de escrita criativa numa escola secundária. É neste contexto que se cruza com Cairo Sweet (Jenna Ortega), uma talentosa estudante de 18 anos que se vai dando a conhecer através dos textos que lhe entrega para corrigir. 

Fascinado com as suas capacidades de expressão, ele vai-se deixando enredar no mundo dela, apresentando-lhe estratégias para aperfeiçoar a escrita. Até que, por mero capricho, Cairo decide seduzi-lo com a finalidade de lhe destruir a carreira, vida pessoal e credibilidade.

Achei o filme muito “intelectulizado” demais. Muita referência bibliográfica americana, o que deixa gente como eu, que não conhece nada nesse universo, meio ‘perdido’. O enredo é meio batido, mas o elenco é muito bom! São poucos personagens, todos se entrosam muito bem, com excelentes diálogos (quando não estão falando das teorias de escritas), mas faltou um final melhor. Pena!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Love Lies Bleeding (título no Brasil: “O Amor Sangra”)

Love Lies Bleeding (título no Brasil: “O Amor Sangra”)

Sendo repetitivo, mas por total falta de opção, escolhi o que tinha melhor avaliação no IMDb (nota até boa!) para assistir. Nem ao menos li a sinopse para saber do que se tratava. Só sabia que tinha a Kristen Stewart no papel principal. 

A história, que decorre em 1989, fala do amor entre Lou (Kristen Stewart), uma solitária gerente de uma academia de musculação de beira de estrada, e Jackie, que deixou a família em Oklahoma rumo a Las Vegas e que se inscreve na academia de Lou determinada a se tornar fisioculturista profissional. Mas as duas acabam por se ver envolvidas num confronto entre a rede criminosa da família de Lou e os agentes do FBI, empenhados em capturá-los.

Apesar de ter Ed Harris no elenco, o que poderia ser uma referência para um bom filme, achei o filme repleto de clichês e, em alguns momentos, bobo. Bem filmado e ambientado no final dos anos 1980, mas fraco. O enredo é interessante, mas não entusiasma. Uma pena!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Bastarden

Bastarden

Essa semana, não teve nenhuma estreia no cinema que me atraísse. O único que tinha “potencial” era este, com uma boa nota no IMDb e só conhecia o Mads Mikkelsen do elenco. Arrisquei!

Em meados do século XVIII, o rei Frederico V da Dinamarca e da Noruega (1723-1766) declarou que o território selvagem da Jutlândia devia ser cultivado e colonizado para que o reino pudesse se expandir. Contudo, porque o lugar era inóspito e pouco fértil, durante anos ninguém se atreveu a obedecer ao decreto do rei. 

Isto até 1755, quando Ludvig Kahlen (Mads Mikkelsen) decidiu se aventurar na criação de um colonato, na esperança de que isso lhe trouxesse riqueza e um título real. Mas para além da natureza implacável e dos animais selvagens que o obrigaram a uma luta diária pela sobrevivência, Ludvig teve também que enfrentar o sadismo de Frederik de Schinkel, que acreditava que aquela terra lhe pertencia e que tudo tentou para o fazer mudar de ideias.

O enredo é muito interessante e muito bem filmado, mas é um tanto previsível e poderia ter tranquilamente 30 minutos a menos. Não é um filme ruim, mas acho que será daqueles que daqui 1 ano, eu mal lembro que assisti. 

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Priscilla

Priscilla

Filme biografia, de uma personalidade conhecida, falando sobre a vida dela com outra grande personalidade, e ainda mais sendo direção de Sofia Coppola? Impossível eu não querer assistir assim que estreasse. rs

O argumento tem por base o livro “Elvis e Eu”, escrito em 1985, por Priscilla e Sandra Harmon (e que deu já origem à minissérie homônima realizada em 1988).

Tal como a minissérie e o livro, o filme segue o ponto de vista de Priscilla após conhecer o cantor na Alemanha Ocidental, ela com apenas 14 anos, ele com mais dez e já uma superestrela da música. Acompanhamos as dificuldades vividas durante todos os anos de relacionamento, com Elvis a revelar uma faceta mais sombria e instável, até a separação final em 1972 (o divórcio oficial ocorreu um ano depois), cinco anos antes de Elvis morrer, com apenas 42 anos.

Apesar de gostar de vários dos filmes que Sofia dirigiu, este deixou um tanto a desejar. Não que seja um filme ruim, mas é MUITO parado, monótono, e com sensação de “faltar algo”. Bom para conhecer a história do casal, mas ruim ficar sabendo que Elvis era bem machista e folgado. A trilha do filme, sim, mantém a qualidade dos filmes da diretora. Sugiro esperar estrear em algum streaming.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Dune: Part Two (título no Brasil: “Duna: Parte Dois”)

Dune: Part Two (título no Brasil: “Duna: Parte Dois”)

Lembro de ter achado a primeira parte muito boa, mas minha memória não permite lembrar de muita coisa. Então, esta semana eu revi o filme para ir com a história mais fresca na cabeça rs (realmente, lembrava de alguns poucos pontos importantes).

Nesta segunda parte, voltamos a seguir Paul (Timothée Chalamet), dado como morto pelos seus inimigos, quando se junta aos Fremen, um grupo de nativos capazes de sobreviver no deserto e aos gigantescos vermes de areia. Paul, que continua a ter visões e sonhos proféticos, vai adotar o nome Muad'Dib e começar um duro treino para se vingar dos conspiradores que mataram o seu pai e destruíram tudo aquilo que conhecia. Com a ajuda de Stilgar (Javier Bardem) e de Chani (Zendaya), por quem está apaixonado, Paul Atreides se torna o líder da rebelião que vai enfrentar corajosamente os Harkonnen​.​

O filme é muito grandioso, muito bem feito e um tanto longo, mas confesso que achei que foi uma grande enrolação para o final. Creio que, como o “Dune” de 1984, poderia ter sido feito um filme só. Mas nada que desagrade quem gostou o anterior.


Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.