Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: One Life (título no Brasil: “Uma Vida - A História de Nicholas Winton”)

One Life (título no Brasil: “Uma Vida - A História de Nicholas Winton”)

Assisti ao trailer do filme e achei a história interessante, mas nada demais. Por ser um filme com Anthony Hopkins, já mereceu um pouco mais de atenção.

Proveniente de uma família judia, Nicholas George Winton (Anthony Hopkins) nasceu em Londres, em maio de 1909. O maior feito da sua vida aconteceu durante o ano de 1938, pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial.

Ao perceber que a Tchecoslováquia estaria prestes a ser invadida pelas tropas alemãs (algo que se prolongou até 1945), se associou a voluntários do Comitê de Refugiados do país, ajudou a fazer uma lista de crianças com menos de 17 anos e arranjou um plano de transporte e acolhimento na Inglaterra, para que fossem poupadas aos campos de concentração nazistas, para onde milhões de outras pessoas acabariam por ser levadas.

Essa operação de trazer crianças para Inglaterra, organizada pelo Governo britânico e pela sociedade civil, ficou conhecida como Kindertransport. As proezas de Nicholas Winton só foram tornadas públicas em 1988, quando foi convidado para o programa That's Life!, da BBC, em que foi surpreendido com a presença de algumas das 669 pessoas que salvara 50 anos antes.

O filme me surpreendeu e muito! Fiquei muito emocionado e achei o enredo muito bom. Não é um filme enrolado, bem direto. Muito bom saber da vida do Nicholas Winton, que eu desconhecia completamente. Assista imediatamente! rs

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Manual de um assassino para boas garotas de Holy Jackson e Filme: Amor esquecido

Dica de livro: Manual de um assassino para boas garotas! Holy Jackson

Uma investigação obsessiva, cheia de reviravoltas e com um final de tirar o fôlego

Todos em Little Kilton conhecem essa história. Andie Bell, a garota mais bonita e popular da escola, foi assassinada pelo namorado, Sal Singh, que se suicidou após o crime. Na época, não se falava em outra coisa. Cinco anos depois, Pip ainda vê as marcas que a tragédia deixou na cidade, desde as matérias tendenciosas da imprensa local até o ostracismo da família das vítimas.

Mas a garota tem a impressão de que há peças faltando nesse quebra-cabeça. Ela conhecia Sal desde a infância, e ele sempre foi gentil. Por que teria se tornado um assassino? E será que Andie era mesmo tão angelical quanto a imagem construída após a sua morte?

Prestes a se formar no Ensino Médio, Pip decide analisar o crime em seu projeto de conclusão de curso e questionar alguns pontos da versão oficial. Porém, quando a pesquisa revela segredos aterrorizantes, ela percebe que se aproximar da verdade pode custar sua vida.

Nessa investigação obsessiva e repleta de reviravoltas, Pip começa a se questionar se ainda é uma boa garota, no fim das contas. Porque, com a ajuda de Ravi, irmão mais novo de Sal, ela está disposta a tudo para fazer seu dever de casa, proteger quem ama e reescrever a história de sua cidade.

Fonte: Amazon

Dica de filme: Amor esquecido (Netflix)

Luciana Andrade

Coluna Dicas de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicóloga formada há alguns anos. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicóloga voluntária. Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: May December (título no Brasil: “Segredos de um Escândalo”)

May December (título no Brasil: “Segredos de um Escândalo”)

Sinceramente, apesar das duas atrizes principais serem muito boas, não fiquei muito animado em assistir. A trama não me “pegou”, mesmo assim, por falta de opção, acabei assistindo, mesmo com pé atrás.

Há 20 anos, Gracie Atherton-Yoo (Julianne Moore), na altura com 36 anos, se viu envolvida num enorme escândalo quando a sua relação amorosa com Joe, de apenas 13, foi tornada pública. Hoje, depois de ela ter cumprido pena de prisão e terem sido ultrapassadas todas as dificuldades, os dois levam uma vida tranquila na Georgia, com os seus dois filhos gêmeos.

Mas tudo muda com a chegada de Elizabeth (Natalie Portman), uma atriz envolvida na produção de um filme sobre o caso, que deseja conhecê-los mais de perto e estudar o seu papel enquanto Gracie. O casal concorda, não esperando que, ao deixar aquela estranha entrar no seu dia a dia, iriam reavaliar a fundo a sua relação, abrindo feridas que, afinal, não estavam cicatrizadas.

Meu instinto estava certo! Um desperdício de talentos... O filme é fraquinho, sem grandes eventos relevantes. Monótono e meio sem graça.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Meu Nome É Gal

Meu Nome É Gal

Biografias me atraem, como já falei inúmeras vezes. E ao ver este filme em cartaz, não tive dúvidas! Não sou fã de MPB e nunca ouvi Gal por minha escolha (obviamente conheço muitas músicas dela, mas não é o meu estilo favorito), mas sei da grandiosidade e talento que esta cantora era e tinha. Então, tinha que saber um pouco mais dela.

O filme acompanha a trajetória de Maria da Graça Costa Penna Burgos (Sophie Charlotte) antes de se tornar a famosa cantora. Sempre tímida quando criança, Gal decidiu se arriscar na vida e se mudar para o Rio de Janeiro aos seus 20 anos de idade. Coincidentemente em uma das cidades mais bonitas do país, a cantora acaba encontrando amigos como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Dedé Gadelha, que acompanham os primeiros passos de Gal na música profissional no final da década de 1960. Com dois amigos ajudando a dar o empurrão na carreira de Gal, ela precisará enfrentar a timidez, mas a medida que vai se soltando, ela - junto com outros artistas - formam o movimento da Tropicália. Depois de tanto sucesso, Gal acaba tendo um período de depressão, quando seus dois amigos são exilados na ditadura.

Apesar de muitíssimo bem ambientado e muitíssimo bem representado por Sophie Charlotte, tive a sensação que o filme termina “no meio”, ainda na década de 1970... faltou, na minha opinião, continuar até os anos atuais. Valeu conhecer o começo da carreira dessa grande cantora brasileira, mas uma pena não ter tido mais uns 40 anos de histórias mostradas.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Marvels (título no Brasil: “As Marvels”)

The Marvels (título no Brasil: “As Marvels”)

Eu imaginava que esse filme seria um dos mais fracos dos Estúdios Marvel, e também tinha lido alguns posts falando que era bem ruim. Mas, mesmo assim, não resisti, lutei contra a minha razão, e fui assistir...

A Capitã Marvel (Brie Larson), após ter conseguido recuperar a sua identidade e ter se vingado da Inteligência Suprema, ela é enviada para investigar um “wormhole” associado a um revolucionário Kree.

De um momento para outro, sem perceber o que verdadeiramente se passou, ela vê os seus poderes interligados com os de Kamala Khan, também conhecida como Ms. Marvel, e os da capitã Monica Rambeau, uma astronauta do S.A.B.E.R.

Agora, com o codinome Marvels, as três mulheres são possuidoras de poderes comuns que se vão alternando de cada vez que são usados. Mas para que não se tornem destrutivos, elas vão ter que aprender a controlá-los e entender a razão de isso ter acontecido.

Devia ter seguido os conselhos de quem viu e falou mal. Realmente, é MUITO fraco. Bem infanto-juvenil e o famoso “mais do mesmo”. Não vale a pena.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Oppenheimer

Oppenheimer

Filmão blockbuster desse nível que me deixa muito animado em ir assistir assim que estreia.

Ainda mais sendo baseado na vida do físico considerado o “pai da bomba atômica”. Como quase nada sei da vida dele, estava realmente curioso para enfrentar 3 horas de filme. rs

Baseado na biografia do físico teórico J. Robert Oppenheimer (1904-1967). Foi o cientista que, ao abrigo do Manhattan Project, chefiou o laboratório de Los Alamos durante a Segunda Guerra Mundial, onde foi desenvolvida a bomba atômica. É um legado complicado, com o qual o próprio tentou lidar ainda em vida.

Filme impecável, apesar de ser um tanto longo, e um “caminhão” de informações (tem hora que me perdia em tantos nomes e eventos... ainda mais por ser uma mescla de vários momentos da vida do físico, não é um filme linear. Fica no “vai e vem” dos acontecimentos).

Mas é um filme para ir ver, sem falta. E entender tudo o que aconteceu para chegarem na criação desta arma tão letal.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.