Por que não devemos usar gel anestésico no nascimento dos dentes dos bebês? Coluna Pediatria por Dra. Carolina Calafiori de Campos

O nascimento dos dentinhos do bebê causa muito incômodo para a criança , gerando angústia nos pais.

Buscando uma solução para esse incômodo , muitos acreditam que o uso de substâncias como o Nenê dente gel, vai aliviar o desconforto; mas ATENÇÃO: esse produto não é recomendado, pelo seu risco à saúde dos bebês .

Alguns produtos americanos contém a BENZOCAÍNA na sua composição, uma substância que age como anestésico local bloqueando a condução de impulsos nervosos. Seu uso não exige prescrição médica e é regulado no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seguindo as recomendações de dosagem para cada tipo de aplicação e paciente. 

PORÉM essa substância pode causar uma condição chamada metahemoglobinemia , na qual a quantidade de oxigênio transportada através do sangue fica reduzida, podendo ser fatal e resultar em morte em crianças menores de 2 anos de idade.

No Brasil o gel mais usado é o Nenê Dente , o qual possui na sua composição um anestésico, chamado LIDOCAÍNA. Sua venda é autorizada , porém a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) NÃO recomenda o uso, assim como a maioria dos Pediatras.

Assim como a benzocaína , a lidocaína também pode levar a alterações sérias e quando administrada em excesso, pode causar confusão, problemas com a visão, vômitos, sonolência, queda de pressão , tremores e até convulsões.

A pomada também pode ser deglutida pelo bebê , anestesiando parte da faringe e das vias respiratórias da criança , ocasionando engasgos e dificuldade respiratória.

Quer mais uma razão para não usar esse gel ? Os bebês salivam muito nessa fase , com isso o gel sai rapidamente da gengiva , logo não são úteis para diminuir a dor do nascimento dos dentes.

Mas então qual é a solução ? Use mordedores para alívio do incômodo , alguns deles podem ser levados para a geladeira , e também podem ser usados com segurança nos bebês.

Dra. Carolina Calafiori de Campos

Coluna Pediatria

Dra Carolina Calafiori de Campos - CRM 146.649 RQE nº 73944 

Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, Especialização em Pediatria pelo Hospital da Puc Campinas, Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital da Puc Campinas, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria - Contato: carolinacalafiori@hotmail.com

 

Seis dicas na hora de cortar as unhas do bebê - Coluna Pediatria por Dra. Carolina Calafiori de Campos

Seis dicas na hora de cortar as unhas do bebê :

Geralmente os bebês nascem com unhas bem molinhas , porém elas são grandes e afiadas, podendo arranhar e até cortar a criança .

Nos primeiros dias de vida as unhas são muito moles e ficam próxima à carne do dedo, por isto o ideal é esperar em torno de dez dias para elas se tornarem mais duras e você ter firmeza suficiente para cortá-las.

Aqui vão algumas dicas na hora de cortar a unha da criança :

1)Se possível faça isso com mais uma pessoa, pois enquanto um segura o bebê o outro corta as unhas;

2)Use uma tesoura de ponta arredondada específica para bebês ou lixa para unhas pequenas ou cortadores retos ( eu particularmente prefiro as tesouras de ponta redonda);

3) Espere o melhor momento para cortar tanto as unhas dos pés quanto das mãos , já que os bebês se mexem muito, por isso prefira quando ele estiver dormindo ou até mamando;

4)A paciência e a delicadeza são fundamentais;

5)Corte uma unha por vez e de preferência em linha reta para não encravar;

6)Se a unha encravar e a região ficar vermelha e inflamada , não mexa! o ideal é procurar seu pediatra para que ele passe o melhor e mais adequado tratamento.

Lembrando que nenhum post substitui uma consulta; procure sempre seu pediatra.

Dra. Carolina Calafiori de Campos

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Dra Carolina Calafiori de Campos - CRM 146.649 RQE nº 73944 

Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, Especialização em Pediatria pelo Hospital da Puc Campinas, Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital da Puc Campinas, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria - Contato: carolinacalafiori@hotmail.com

 

Cafeína: cuidado com as crianças - Coluna Pediatria por Dra. Carolina Calafiori de Campos

De 7 a 11 de outubro de 2022 ocorreu o National Conference & Exhibition da American Academy of Pediatrics (AAP) em Anaheim, CA.

Uma palestra proferida pelo Prof. Mark R Corkins (Professor of Pediatrics, University of Tennessee) e membro do comitê de nutrição da AAP repercutiu muito durante a conferência, e depois, em reportagens na imprensa leiga em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Ele relatou casos de crianças menores de cinco anos que chegavam à sala de emergência dos hospitais americanos com batimentos cardíacos irregulares e taquicárdicos sem nenhuma causa aparente, mas após rigorosa anamnese descobria-se que haviam consumido refrigerantes, principalmente do tipo cola, ou em muitos casos café ou chá horas antes do evento.





Em 01 de novembro de 2022, a Sociedade Brasileira de Pediatria emitiu uma Nota de Alerta : “Cafeína: Cuidado com as Crianças”, pelo Departamento de Pediatria Ambulatorial.

Sobre o artigo alguns pontos importantes sobre o uso de cafeína em crianças e adolescentes:

1) A cafeína está presente em chás , cafés , chimarrão, cacau/chocolate , refrigerantes e energéticos.

2)Crianças e adolescentes são mais propensos aos efeitos agudos da cafeína, com maior risco de intoxicação, devido ao fato de não terem sido expostos cronicamente, portanto sem tolerância farmacológica. Por esse motivo, para crianças, as doses de cafeína que são consideradas seguras são bem menores.

3)A cafeína atua como estimulador do sistema nervoso central e periférico.

4)Um dos estudo envolvendo 4243 crianças em idade escolar mostrou que crianças que consumiam café ou refrigerante diariamente apresentavam risco duas vezes maior de apresentar distúrbios do sono.

5)Pelos relatos e documentação científica fica claro que a ingestão de bebidas contendo cafeína por crianças e adolescentes, não traz benefícios à saúde, muito pelo contrário pode até interferir no desenvolvimento neurocognitivo, influenciar o sistema cardiovascular , além do risco de dependência e intoxicação.

6)A ANVISA alerta que a informação disponível sobre a segurança de uso da cafeína em suplementos alimentares é insuficiente para obter um nível seguro de consumo por crianças, gestantes e lactantes.

7)Não existe consenso ou recomendação mundial que estabeleça limites para o consumo de cafeína por crianças e adolescentes.

Por  todas essas razões é importante alertar vocês , pais e cuidadores que existem outras opções alimentares mais saudáveis para se oferecer às crianças.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria ( Departamento de Pediatria Ambulatorial )- Nota de Alerta de 01 de novembro de 2022 : “Cafeína: Cuidado com as Crianças”

Dra. Carolina Calafiori de Campos

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Dra Carolina Calafiori de Campos - CRM 146.649 RQE nº 73944 

Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, Especialização em Pediatria pelo Hospital da Puc Campinas, Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital da Puc Campinas, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria - Contato: carolinacalafiori@hotmail.com

 

Traqueostomia em Pediatria - Coluna Pediatria por Dra. Carolina Calafiori de Campos

Recentemente a filha do ator Juliano Cazarré com Letícia Cazarré, a pequena Maria Guilhermina, diagnosticada com uma cardiopatia rara , chamada Anomalia de Ebstein , passou por um procedimento chamado Traqueostomia .

A traqueostomia (TQT) é um procedimento cirúrgico que pode ser feito em qualquer faixa etária, inclusive em crianças abaixo de um ano.

Basicamente , o objetivo é fazer uma abertura na traqueia, liberando as vias aéreas, para que o ar chegue até os pulmões, ou seja, funciona como uma " rota alternativa" para reestabelecer a passagem de ar, nessas crianças.

A TQT é frequentemente realizada em crianças que apresentam anomalias das vias aéreas superiores , tanto as congênitas ( desde o nascimento ) ou mais comumente as adquiridas, secundárias a uma intubação prolongada, além de crianças que necessitam de ventilação mecânica (VM) prolongada devido a quadros de insuficiência respiratória.

A TQT também é realizada com mais frequência em crianças com condições crônicas, incluindo aquelas com comprometimento neurológico , doenças cardíacas e pulmonares congênitas.

A decisão de realização de traqueostomia em criança é complexa e depende de vários fatores , incluindo a gravidade da obstrução da via aérea , a dificuldade e o tempo de intubação e a condição subjacente da criança. Cada um desses fatos deve ser avaliado em conjunto pelo pediatra e pelo cirurgião, e a indicação deve ser baseada nas condições individuais de cada criança.

Veja abaixo as condições clínicas que podem indicar a necessidade de TQT de forma precoce ou tardia:

  1. Malformações congênitas: Estenoses glóticas, subglóticas ou de traqueia superior; Cistos laríngeos e de valécula; Hemangioma de laringe ; Obstrução de via aérea superior por malformações craniofaciais.

  2. Infecções: Epiglotite aguda ; Laringotraqueobronquite recorrente.

  3. Tumores: tumores avançados de laringe, tonsilas, faringe ou traqueia superior com consequente estridor e colapsos mecânicos.

  4. Disfunções laríngeas: Paralisia abdutora das cordas vocais.

  5. Traumas: Lesões maxilofaciais graves , fraturas ou transecções da laringe ou da traqueia, lesões cervicais que tornam difícil ou inviável a intubação endotraqueal para manipulação e abordagem das vias aéreas (necessidade de cricoidostomia ou TQT de urgência), aspiração de conteúdos químicos, lacerações traqueais, queimaduras, corrosivos e reações anafiláticas gerando edema subglótico significativo , corpos estranhos em que a TQT pode ser realizada após tentativas frustradas de retiradas dos corpos estranhos por manobras mecânicas ou endoscópicas.

  6. Pós operatórios: Complicações pós-operatórias de tireoidectomia, esôfago ou cordas vocais, como alterações anatômicas no trajeto do fluxo respiratório, tempo prévio ou complementar a outras cirurgias bucofaringolaringológicas.

  7. Apnéia do sono: A TQT permite segurança e a passagem livre do ar na ocorrência de colapso dos músculos faríngeos durante o sono. Porém, ventilação não invasiva deve ser tentada como primeiro tratamento.

  8. Proteção das vias aéreas: Estados de coma, cirurgias de vias aéreas, pescoço e cavidade oral.

  9. Edema glótico e estenoses subglóticas.

  10. Distúrbio grave de deglutição

  11. Higiene de vias aéreas : Dificuldade de manipulação das secreções em casos de idade avançada, doenças neuromusculares, lesão cervical alta.

  12. Suporte ventilatório: Ventilação mecânica (VM) prolongada, traqueomalácia, desmame da VM, hipoventilação associadas a doenças neurológicas , como a paralisia cerebral.

Em 2017, a Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica (ABOP) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicaram, no Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, o “1º Consenso Brasileiro de Traqueostomia em Crianças”. Nessa publicação, os autores consideraram fundamental o exame endoscópico das vias aéreas antes da traqueostomia, para que sejam avaliadas as causas da obstrução respiratória e, baseado nos achados e na proposta terapêutica futura, decidir qual é a melhor localização para a TQT.
Além disso, foi consenso entre os membros que a traqueostomia em crianças deve sempre ser feita em centro cirúrgico,

e suas indicações devem nortear o tipo de cânula e suporte ventilatório necessário, assim como o seguimento e o planejamento terapêutico e da decanulação. Ainda de acordo com o consenso, todas essas variáveis e perspectivas precisam ser discutidas com a família desde o momento em que se indica a TQT.

Em crianças em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP), que tenham tido falhas de extubação por obstrução respiratória alta, os membros consideraram fundamental o exame endoscópico das VA nas seguintes situações: após a segunda falha eletiva de extubação e/ou na persistência de estridor ou disfonia mesmo 72 horas após a extubação.

Ao longo doa últimos anos , o número de crianças tratadas e curadas pela traqueostomia , aumentou, porém ela tem um grande impacto na vida da criança e da família, necessitando de um acompanhamento multidisciplinar com : pediatra, pneumopediatra, gastropediatra, cirurgião, fonoaudióloga , enfermeiro , nutróloga e psicóloga.

Existem complicações relacionadas à TQT? sim ! Crianças submetidas a TQT apresentam maior risco de complicações do que pacientes adultos, e quanto mais jovem é a criança, maior é o risco de complicações. As complicações da TQT podem ser classificadas em precoces e tardias.

As precoces são : Pneumotórax , decanulação acidental ( saída da cânula ) , tamponamento da TQT (obstrução), sangramento e até mesmo a morte.

As tardias são: Ruptura do estoma , tecido de granulação, fístula traqueoinominada, fístula traqueoesofágica, morte.
Nem todas as crianças retiram a traqueostomia antes de irem para casa; algumas precisam ir para o domicílio com a cânula, e para isso os paos precisam de todo o materiral necessário, além de um treinamento com os cuidados com a traqueostomia , bem como a detecção de complicações e técnicas de emergência.

A retirada da cânula ( decanulação) somente deve ser tentada após resolução da doença primária que indicou o procedimento

Referência Bibliográfica :

VELINO, M. A. G. et al . First Clinical Consensus and National Recommendations on Tracheostomized Children of the Brazilian Academy of Pediatric Otorhinolaryngology (ABOPe) and Brazilian Society of Pediatrics (SBP). Braz. j. otorhinolaryngol, São Paulo , v.83, n.5, p.498–506, 2017...




Dra. Carolina Calafiori de Campos

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Especial Agosto Dourado - Leite materno e o sono do bebê  - Coluna Pediatria por Dra. Carolina Calafiori de Campos

Você sabia que além da sua função nutritiva, a amamentação é biologicamente projetada para confortar e ajudar um bebê a dormir melhor? Sim ! A amamentação acalma o bebê, dá segurança, estabelece vínculo , ajuda a lidar melhor com o stress e ainda passa para o bebê hormônios que ajudam no sono.

Os bebês nascem sem ritmo circadiano estabelecido, ou seja : eles não conseguem distinguir o dia da noite e por isso não se conseguem auto regular seu soninho .

Esse ritmo circadiano do bebê, só começa a surgir por volta da oitava semana de vida, no entanto não se estabelece antes dos quatro meses e só amadurece perto do primeiro ano de idade.

O ritmo circadiano regula-se através de diferentes hormônios, sendo a melatonina o principal responsável por esta regulação.

No entanto, a área do cérebro responsável pela produção de melatonina, ainda não está desenvolvida nos bebês.

Assim o principal regulador do sono do bebê , nesse período , é o leite materno! Mas como ??? Pois ele é rico em cronobióticos , que nada mais são que substâncias que regulam o sono.

São exemplos desses cronobióticos o Triptofano, a Adenosina, a Guanosina, a Uridina e a conhecida Melatonina.

O leite materno noturno contém quantidades mais elevadas desses hormônios , o que faz com que o bebê adormeça mais facilmente à noite e prolongue o soninho por períodos mais longos.

Por isso aquela ideia de que “ dar fórmula a noite ajuda o bebê a dormir “ é errada !!!!! Continue com o leite materno que ele sempre será a melhor escolha para o seu bebê

Dra. Carolina Calafiori de Campos

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E essa tosse que não passa? Coluna Pediatria por Dra. carolina Calafiori de Campos

Esta época do ano costuma estar associada com diversas infeções de vias aéreas. Além disso, atualmente o clima está oscilando entre temperaturas quentes durante o dia e frias a noite , essa variação na temperatura, somadas ao ar seco pela falta de chuvas , cria um ambiente propício para a exacerbação de doenças como asma e rinite alérgica.⁣

⁣Com a presença de substâncias estranhas ou partículas absorvidas com a respiração, além do muco produzido pelo nosso organismo , o sistema respiratório tenta se livrar disso por meio de um reflexo : a TOSSE .

Logo, a tosse é necessária para limpar as vias aéreas desse muco.

As causas da tosse são várias , por isso você deve evitar a automedicação e procurar um Pediatra , para avaliar seu filho , além de examina-lo cuidadosamente.

As causas mais comuns de tosse são : asma , rinite alérgica , pneumonia , gripe ( influenza ) , resfriados comuns , bronquiolite, sinusite , crupe , coqueluche e também COVID-19.

Por isso a avaliação médica é tão importante , para avaliar a causa da tosse e tratá-la adequadamente ; por exemplo , na asma , a tosse é persistente com chiado e falta de ar, geralmente piora à noite, ou após exercícios ou exposição ao ar frio, fumaça ou poeira (ácaros).

Além de uma consulta e exame físico feitos pelo pediatra do seu filho , alguns exames complementares poderão ser solicitados , como o raio X de tórax .

Algumas medidas podem ajudar no alívio dessa tosse chata :⁣

⁣1)hidrate bem seu pequeno aumentando a ingestão de água ⁣

2)lave frequentemente o nariz e também faça inalações com soro fisiológico ⁣

3)para as crianças acima de um ano , o mel é um excelente aliado contra a tosse ⁣.

Já as medicações (anti-histaminico, corticóides e broncodilatores) e xaropes só devem ser utilizados com recomendação do pediatra.⁣

⁣É importante saber os sinais de alarme da tosse:⁣

-tosse associado com cansaço , respiração muito rápida e retração do espaço entre as costelas;⁣

-lábios arroxeados após as crises de tosse⁣;

-batimento da asa nasal ⁣;

-febre alta ⁣e persistente .

⁣Nesses casos procure sempre um pronto socorro ou o seu Pediatra⁣.

Dra. Carolina Calafiori de Campos

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